ATA DA OCTOGÉSIMA TERCEIRA
SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA
LEGISLATURA, EM 09-9-2013.
Aos nove dias do mês de
setembro do ano de dois mil e treze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do
Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e
quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores
Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Elizandro Sabino, Guilherme Socias Villela,
João Carlos Nedel, Luiza Neves, Mônica Leal, Paulinho Motorista, Paulo Brum,
Professor Garcia, Roni Casa da Sopa, Séfora Mota e Tarciso Flecha Negra.
Constatada a existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos.
Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Airto Ferronato, Alberto
Kopittke, Alceu Brasinha, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Fernanda
Melchionna, Idenir Cecchim, João Derly, Lourdes Sprenger, Marcelo Sgarbossa,
Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nereu D'Avila, Pedro Ruas, Reginaldo
Pujol, Sofia Cavedon, Valter Nagelstein e Waldir Canal. À MESA, foram
encaminhados: o Projeto de Lei do Legislativo nº 295/13 (Processo nº 2601/13),
de autoria da Mesa Diretora; e o Projeto de Lei do Legislativo nº 013/13
(processo nº 0491/13), de autoria da vereadora Jussara Cony. Também, foi
apregoado o Ofício nº 1005/13, do senhor Prefeito, encaminhando o Projeto de
Lei do Executivo nº 027/13 (Processo nº 2425/13). Após, foram apregoados os
seguintes Memorandos, deferidos pelo senhor Presidente, solicitando autorização
para representar externamente este Legislativo: nº 046/13, de autoria do
vereador Engº Comassetto, hoje, na solenidade de abertura oficial da 70ª Semana
Oficial da Engenharia e da Agronomia, no Município de Gramado – RS –;nº 044/13,
de autoria da vereadora Jussara Cony, hoje, em reunião ordinária do Conselho
das Cidades, em Porto Alegre; nº 036/13, de autoria do vereador Márcio Bins
Ely, do dia de hoje ao dia quatorze de setembro do corrente, em atividades do Comité
de Administración y Finanzas de la IS – SIFAC –, em Londres, Inglaterra.
Ainda, foram apregoados os seguintes Requerimentos, deferidos pelo senhor
Presidente, solicitando o desarquivamento de projetos: de autoria do vereador
Dr. Thiago, com relação aos Projetos de Lei do Legislativo nos 097/10
e 064/12 (Processos nos 2258/10 e 0736/12, respectivamente); e de
autoria do vereador Márcio Bins Ely, com relação ao Projeto de Lei do
Legislativo nº 065/05 (Processo nº 1411/05). Durante a Sessão, deixaram de ser
votadas as Atas da Sexagésima Sétima, Sexagésima Oitava, Sexagésima Nona e
Septuagésima Sessões Ordinárias. A seguir, o senhor Presidente concedeu a
palavra, em TRIBUNA POPULAR, à senhora Maria Lúcia Kruel Elbern e ao senhor
Valter Garcia, da Via Pró-Doações e Transplantes – VIA VIDA –, que apresentaram
o trabalho desenvolvido pela entidade que representam e discorreram sobre a
importância da doação de órgãos e tecidos. Em continuidade, nos termos do
artigo 206 do Regimento, os vereadores Sofia Cavedon, Mônica Leal, Professor
Garcia, Elizandro Sabino, Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Luiza Neves
e Reginaldo Pujol manifestaram-se acerca do assunto tratado durante a Tribuna
Popular.
Às quatorze horas e cinquenta e dois minutos, os trabalhos foram
regimentalmente suspensos, sendo retomados às quatorze horas e cinquenta e
quatro minutos. Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador
Nereu D'Avila, solicitando alteração na ordem dos trabalhos da presente Sessão.
Em prosseguimento, foi iniciado o período de COMUNICAÇÕES, hoje destinado a
assinalar o transcurso do quadragésimo terceiro aniversário de fundação da Rede
Pampa de Comunicações, nos termos do Requerimento nº 120/13 (Processo nº
1935/13), de autoria do vereador Nereu D'Avila. Compuseram a MESA: o vereador
Dr. Thiago, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; o senhor Flávio
Dutra, Secretário do Gabinete de Comunicação Social, representando o senhor
Prefeito Municipal; os senhores Paulo Sérgio Pinto, Alexandre Gadret, Wanderley
Ruivo dos Santos e a senhora Christina Gadret, respectivamente Vice-Presidente,
Diretor-Geral, Diretor-Superintendente da Rede Pampa de Comunicação e Diretora
da TV Pampa; o senhor Alberto Delgado Neto, Diretor da Escola Superior de
Magistratura; e o senhor Arnaldo Guimarães, representando a Ordem dos Advogados
do Brasil. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se os vereadores Nereu D'Avila e
Professor Garcia. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Mônica
Leal, Reginaldo Pujol, Pedro Ruas e Idenir Cecchim. A seguir, o senhor Presidente
concedeu a palavra ao senhor Paulo Sérgio Pinto, que agradeceu a homenagem
prestada por este Legislativo. Ainda, o senhor Presidente convidou o vereador
Nereu D'Avila a proceder à entrega, ao senhor Paulo Sérgio Pinto, de Diploma
alusivo à presente solenidade. Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado
pelo vereador João Carlos Nedel, solicitando alteração na ordem dos trabalhos. Às dezesseis horas e vinte e seis
minutos, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Na
oportunidade, foi apregoada a Subemenda nº 01, de autoria do vereador Engº
Comassetto, Líder da Bancada do PT, à Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do
Executivo nº 027/12 (Processo nº 1115/12) e foi aprovado Requerimento de
autoria desse vereador, solicitando que essa Subemenda seja dispensada do envio
à apreciação de Comissões. Em Votação, foram aprovados os Requerimentos nos
169 e 156/13 (Processos nos 2655 e 2502/13, respectivamente). Em
Votação, foi rejeitado o Requerimento nº 160/13 (Processo nº 2554/13), por nove
votos SIM e dez votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Valter
Nagelstein, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alberto Kopittke,
Marcelo Sgarbossa, Mauro Pinheiro, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Pedro
Ruas, Séfora Mota e Waldir Canal e Não os vereadores Elizandro Sabino,
Guilherme Socias Villela, João Carlos Nedel, Mario Fraga, Mônica Leal, Paulo
Brum, Reginaldo Pujol, Roni Casa da Sopa, Tarciso Flecha Negra e Valter
Nagelstein. A seguir, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador
Alberto Kopittke, solicitando a retirada do Projeto de Lei Complementar do
Legislativo nº 010/11 (Processo nº 2248/11) da priorização para a Ordem do Dia da presente
Sessão. Às dezesseis horas e
trinta e cinco minutos, o senhor Presidente declarou encerrada a Ordem do Dia.
Em PAUTA, Discussão Preliminar, 2ª Sessão, estiveram o Projeto de Emenda à Lei
Orgânica nº 005/13, os Projetos de Lei Complementar do Legislativo nos
018 e 026/13, os Projetos de Lei do Legislativo nos 029/11, 197, 208,
211, 213, 246, 264, 265, 275 e 278/13, o Projeto de Lei do Executivo nº 026/13,
os Projetos de Resolução nos 024, 026, 027 e 031/13. Durante a
Sessão, os vereadores Sofia Cavedon, Clàudio Janta, Engº Comassetto, Idenir
Cecchim, Luiza Neves, Reginaldo Pujol, Valter Nagelstein e Pedro Ruas
manifestaram-se acerca de assuntos diversos. Também, foram registradas as
presenças, neste Plenário, do Deputado Estadual Aldacir Oliboni. Às dezesseis horas e trinta e seis
minutos, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos,
convocando os senhores vereadores para a Sessão Ordinária da próxima quarta-feira, à hora regimental.
Os trabalhos foram presididos pelos vereadores Dr. Thiago e Bernardino
Vendruscolo e secretariados pelo vereador João Carlos Nedel. Do que foi lavrada
a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelos senhores
1º Secretário e Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Registro a presença do nosso Deputado Aldacir Oliboni que, por muitos
anos, foi Vereador desta Casa. Seja bem-vindo, Deputado.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Ver. Bernardino, eu
entrei, agora há pouco, na Câmara e não entendi por que há 35, 40, no máximo,
pessoas da comunidade do Sarandi impedidas de entrar nesta Casa. Estou
completamente surpresa porque esta Casa acolhe todas as manifestações. Gostaria
que nós, da Mesa, revogássemos imediatamente alguma orientação que exista nesse
sentido.
O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Já está deferido. Vossa Excelência, juntamente com o Ver. João Carlos
Nedel, da Mesa, tentem resolver essa situação, por favor.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Muito obrigada,
Presidente, pela sua paciência, pelo seu carinho, pela resposta tranquila.
O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Vossa Excelência tem razão.
O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, só
para informar que o Presidente estava atendendo o pessoal da Associação dos
Carroceiros, e já está aberta a entrada para o pessoal do Sarandi, que já estão
entrando na Casa.
O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Ótimo, muito obrigado.
O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, o
senhor acabou de anunciar a presença do Deputado Aldacir Oliboni. Quero
informar que ele veio até esta Casa para ajudar a construir o diálogo a
respeito do tema da comunidade Sarandi, que aí está, porque também tem uma
parcela da agenda que é com o Governo do Estado.
O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Querendo, o Deputado, juntamente com o Presidente da Casa e demais
Vereadores, pode prosseguir com o trabalho e tentar resolver essa situação. Não
há problema nenhum.
Passamos à
A Tribuna Popular de hoje tratará de assunto
relativo à doação de órgãos e tecidos. O tempo regimental de 10 minutos para a
manifestação dos representantes da Via Pró-Doações e Transplantes – ViaVida –
será dividido entre os oradores: Sra. Maria Lúcia Kruel Elbern, Presidente, e
Sr. Valter Garcia.
A SRA. MARIA LÚCIA KRUEL ELBERN: Boa-tarde,
Sr. Presidente, demais Vereadores e autoridades aqui presentes, venho hoje aqui
lhes falar sobre a ViaVida, uma entidade que existe há 14 anos e que tem a
finalidade de tornar o processo doação/transplantes cada vez mais ágil e com
uma mudança cultural no Estado do Rio Grande do Sul sobre essa causa. É o que
todos nós, voluntários da ViaVida, hoje em torno de 70 pessoas, queremos. Só
assim a população poderá acabar com as fantasias, os mitos, os preconceitos e
os boatos que prejudicam a posição de ser um doador. O objetivo é esclarecer as
pessoas, levar a discussão a toda população, a todos os lares, pois, pela lei,
quem decide é a família. Isso é demonstrado em pesquisas, onde 90% das famílias
que doam já sabiam que o falecido se colocava como um doador. Todavia o ponto
principal está dentro dos hospitais, esse é o nó górdio dessa causa, onde, nas
UTIs, nas emergências, acontece a morte encefálica, e as coordenações
intra-hospitalares, que precisam notificar a central de transplantes, manter o
doador, falar com as famílias, precisam melhorar e aperfeiçoar-se. Conforme a
Lei dos Transplantes, é obrigatória essa notificação, mas ela não tem sido
seguida em sua totalidade.
No Rio Grande do Sul,
mais de 1.300 pessoas estão na lista; muitas morrem, principalmente na área do
pulmão e do coração, antes de encontrarem um doador compatível. Em um doador, a
vida se multiplica, beneficiando mais de sete pessoas em doação de órgãos e
mais de 30 na doação de tecidos. Abraçar essa causa e levá-la a todos os
conhecidos, ser um multiplicador de vidas é contribuir para uma sociedade
melhor, é contribuir para que as pessoas tenham o direito constitucional e
também o direito humano de não só entrar em uma lista de espera, mas de receber
o tratamento necessário por transplante.
Senhores,
solidariedade é termos a consciência de que, na dor, no sofrimento, na morte,
nós somos todos iguais. Então, qual o lugar que o destino nos reserva? Essa é a
pergunta que deixamos para os senhores, a pergunta para todos. A nossa
possibilidade de vir a ser alguém que precise de um órgão ou de um tecido é
muito maior do que a de ser, efetivamente, um doador, porque, por uma
estimativa mundial, só 1% da causa mortis
é a morte encefálica. No Rio Grande do Sul, no ano de 2012, morreram mais
ou menos 80 mil pessoas, e houve 194 doações efetivas. Deixo a pergunta, então,
para todos os senhores e para a sociedade: qual é o papel de cada um de nós
nesse processo? Qual é o papel dos Srs. Vereadores e das Sras. Vereadoras nesse
processo? O que cada um pode fazer para melhorar? Agradeço.
Agora, vou passar a
palavra ao Dr. Valter Garcia – médico que mais entende desse processo no Rio
Grande do Sul – que vai nos dar uma pincelada sobre a situação.
O SR. VALTER GARCIA: Boa-tarde a todos,
agradeço a oportunidade da Câmara de Vereadores. Sou Chefe de Transplantes de
Rim da Santa Casa, e presidi a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos
em algumas oportunidades. O que eu queria trazer aos senhores, de forma rápida,
é que o transplante é a única forma terapêutica que depende da sociedade. Nós
só vamos ter mais transplantes se a sociedade for favorável. E esses transplantes
dependem de quatro pilares muito importantes: financiamento federal – hoje a
gente não pode dizer que não faz transplante porque não tem financiamento;
legislação – nós temos algumas leis muito boas, mas que podem ser aprimoradas;
organização – isso temos que melhorar e muito dentro dos hospitais; e educação
– que é muito importante, tanto em nível escolar quanto para os trabalhadores
da área de Saúde, que precisam ter essa educação. Então, com o que podemos
contar com a Câmara? Podemos contar com medidas educacionais, através das
escolas de Porto Alegre; e com medidas organizacionais, em que os hospitais,
que possam ter doadores, sejam equipados para isso. Os pacientes hoje que
necessitam ingressar em fila de espera têm uma dificuldade no Rio Grande do Sul
maior que nos outros estados; que isso possa ser melhor agilizado através da
ação da Câmara com a Secretaria Municipal de Saúde. Então, basicamente, eu
queria buscar nos senhores o apoio nessa situação, porque nós sempre fomos o
melhor Estado em doação, em transplantes, no Brasil, e, nos últimos anos,
perdemos essa hegemonia e gostaríamos de recuperá-la. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. MARCIA LÚCIA KRUEL ELBERN: Agora eu vou
pedir para os senhores assistirem a dois pequenos filmes de 30 segundos; são
campanhas sobre doação de órgãos. Muito obrigada.
(Não revisado pela
oradora.)
(Procede-se à
apresentação de vídeo.) (Palmas.)
(O Ver. Dr. Thiago
assume a presidência dos trabalhos.)
O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Quero informar
aos Vereadores e ao conjunto do Plenário que acabamos de receber os
carrinheiros e carroceiros para tratarmos da pauta que nos foi trazida e da
necessidade de intermediarmos uma discussão, uma conversa, um diálogo com o
Executivo. Assim que terminarmos a nossa homenagem, vamos receber, como já
tínhamos combinado hoje pela manhã, o pessoal do Sarandi. Certo?
A Ver.ª Sofia Cavedon
está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Presidente.
Eu gostaria de cumprimentar a população e cumprimentá-lo por liberar os
portões, porque esta Casa está aberta, sim. Eu diria que todos os dodóis...
O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Sempre esteve
aberta, Vereadora.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Nós passamos lá, e
eles estavam impedidos de entrar.
O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Sempre esteve
aberta, só que nós temos que organizar a entrada. Ela sempre esteve aberta.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Está bem. Eu digo
sempre, Presidente, que esta Casa é o lugar dos dodóis da Cidade; a Cidade dói e
vem para cá. Isso é um grande mérito da Câmara de Vereadores, e tem analogia
com o trabalho dos médicos. Muitas curas e muitas soluções são encontradas no
diálogo que esta Casa proporciona.
Quero
cumprimentá-los, Sra. Maria Lúcia, Dr. Valter, pelo esforço que fazem, através
do ViaVida, pelo que eu pude escutar, apesar das várias questões que estão
aqui, ao mesmo tempo, acontecendo.
Considero de vital
importância essa mobilização. Sou doadora universal de órgãos. Cedo criei essa
consciência, mas acho que isso está muito longe de estar apropriado pelo
conjunto das pessoas, dos cidadãos e cidadãs, das famílias. É algo muito
básico, simples, importante e decisivo na vida das pessoas, e eu não entendo
por que a sociedade não trata isso com mais seriedade, com campanhas fortes,
com educação, desde a escola, como uma obrigação, porque é uma obrigação moral,
uma obrigação que a gente tem com a vida, com o estar no mundo, integrados a
todos. Então, eu gostaria de parabenizá-los e dizer que é muito valorosa a atuação
de vocês, pois além de estarem na mesa de cirurgia, estão criando essa
consciência. Colocamos à disposição a nossa Comissão de Educação Cultura e
Esportes, que pode, de repente, fazer uma atividade conjunta, de
conscientização; podemos agendar. Acho que a Câmara tem esse compromisso.
Tu perguntavas qual é
o papel do Legislador. Nós não somos o Executivo, não temos orçamento para
grandes campanhas, mas, Presidente, poderíamos encerrar a tua gestão, já que és
um médico, com uma campanha nesse sentido, em articulação com a imprensa – aqui
está a Rede Pampa. Sugiro que possamos, enquanto Mesa Diretora dos trabalhos,
pensar em algo potente para nos anteciparmos aos problemas. Esta é a minha
sugestão. Coloco a Comissão à disposição.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Obrigado.
Peço que V. Exa. possa participar, nós já formamos um Grupo de Trabalho com os
transplantados e com os grupos de doação de órgãos para, exatamente, incentivar
as ações nesse sentido.
A Ver.ª Mônica Leal
está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
A SRA. MÔNICA LEAL: Presidente, Ver.
Thiago; Maria Lúcia, Presidente da ViaVida; Dr. Valter; eu escutei atentamente
o seu discurso na tribuna e também peguei o material distribuído, e faço
questão de, mais uma vez, registrar, para que as pessoas que nos assistem,
através da TVCâmara, saibam como a ViaVida surgiu, com a missão de promover a
doação de órgãos e tecidos no Estado do Rio Grande do Sul, incentivando o aumento de
transplantes de modo a beneficiar e apoiar as pessoas em lista de espera e
fornecer assistência às pessoas transplantadas e aos seus familiares. Eu ouvi
quando o senhor, Dr. Valter, falou sobre os itens importantes para que tudo dê
certo: financiamento, legislação, organização e educação. E no que diz respeito
aos políticos, cabe, então, a organização e a educação. Em nome da Bancada
Progressista, dos Vereadores João Carlos Nedel e Guilherme Socias Villela, nós
nos colocamos à inteira disposição para abraçarmos essa causa extremamente
importante. Acredito que a união de forças, com certeza, trará a possibilidade
de ampliar essa divulgação para que mais pessoas participem. Obrigada.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Professor Garcia está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR.
PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, quero, primeiro, parabenizar a Via
Pró-Doações e Transplantes – ViaVida, nas pessoas da Sra. Maria Lúcia Elbern e
do Sr. Valter Garcia. Falo, aqui, em nome do nosso Partido, o PMDB, em meu
nome, em nome dos Vereadores Idenir Cecchim, Lourdes Sprenger e Valter
Nagelstein. Quero dizer que é sempre oportuno ressaltar que sabemos que esses
ciclos de campanhas aumentam e diminuem, só que a vida continua de forma plena
e constante. Então, acho que, cada vez que vem uma instituição aqui falar,
desculpem o termo, é um puxão de orelhas para que fiquemos sempre vigilantes.
Por exemplo, aqui na própria Câmara, se os nossos funcionários fizessem uma
campanha de doação... e aqui é um meio de comunicação, hoje são mais de 150
municípios que nos assistem, não é restrito a Porto Alegre, temos que dizer que
isso é algo presente. Quando é colocada a questão do tecido, sabemos que é uma
questão de horas que decide a vida de um paciente. Alguns tipos de transplantes
podem esperar um tempo maior, enfim. De qualquer maneira, é importante que nós
possamos dizer: “Sim, somos doadores” e para que aqueles que convivem conosco
também saibam disso. Porque, muitas vezes, passamos por um dilema, na hora em
que estamos perdendo alguém e temos que ter a consciência de que isso não é uma
perda, porque aquela pessoa já está num outro nível, mas ainda poderemos salvar
uma ou algumas vidas – são transplantes vários. Então, queremos dizer que somos
solidários e que, por favor, não esmoreçam. E não é uma questão de Porto Alegre
ou o Rio Grande do Sul não estarem em primeiro lugar ou não, mas o importante é
que o Brasil e o ser humano tenham essa responsabilidade social. Em nome do
nosso Partido, parabéns.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Elizandro Sabino está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR.
ELIZANDRO SABINO: Sr. Presidente, em nome da Bancada do Partido
Trabalhista Brasileiro – PTB, dos Vereadores Roni, Paulo Brum e Alceu Brasinha,
queremos aqui manifestar à Sra. Maria Lúcia e ao Sr. Valter a nossa palavra de
parabenização pelo trabalho realizado, parabenização pelo trabalho da entidade
Via Pró-Doações para transplante – ViaVida, e dizer que esta realmente é uma
missão de trazer o renascimento às vidas. A manifestação através da divulgação
“A vida só renasce se você doar” é realmente uma afirmação, uma afirmativa
categórica, e, de uma forma tão ampla, nos dias atuais, nós temos visto a
divulgação, inclusive pela mídia nacional, a respeito de pessoas que já não
tinham mais esperança, já não tinham mais perspectiva de um futuro de vida, mas
através do transplante e da doação de órgãos, estas vidas foram devolvidas.
Portanto, a minha palavra, em nome do PTB, é de parabenização, e também
queremos nos colocar à disposição para aquilo que for necessário no que diz
respeito a aspectos de legislação que tramitarem por esta Casa; nós estamos às
ordens. Parabéns pelo trabalho.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Caro Presidente Dr. Thiago, quero saudar nossos ilustres visitantes,
dizer que falo em meu nome, em nome do meu Partido, PSB, e em nome do Ver. Paulinho
Motorista, saudando este tema palpitante, sempre presente. Queremos
cumprimentá-los pela ação e dizer que nós também estamos juntos nesta
caminhada. Um abraço e parabéns a vocês.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Bernardino Vendruscolo está com a palavra,
nos termos do art. 206 do Regimento.
O SR.
BERNARDINO VENDRUSCOLO: Quero cumprimentar aqui a Dra. Maria Lúcia e o Dr.
Valter Garcia pelo trabalho de vocês. Falo aqui também em nome do Ver. Tarciso
Flecha Negra. Queremos nos associar ao que os demais Vereadores já falaram, e
trazer outro ponto: os senhores tenham certeza de que o grosso da população
desconhece as consequências das doações. Não adianta fazermos campanhas de
doação se nós não tentarmos sinalizar com os possíveis doadores o que eles
podem doar e as consequências das doações. Façam uma experiência, façam uma
pesquisa que os senhores e as senhoras vão verificar que há um desconhecimento
muito grande da massa da população sobre as doações. Eu já venho conversando
isso com o Dr. Thiago há muito tempo. Parabéns!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): A Ver.ª Luiza Neves está com a palavra, nos termos
do art. 206 do Regimento.
A SRA. LUIZA
NEVES: Sr. Presidente, Ver. Dr. Thiago; quero saudar aqui a Dra. Maria Lúcia, o
Dr. Valter, dizer da importância da vinda de vocês e do importante trabalho
realizado pelo ViaVida. Lendo este informativo, a gente reconhece todo um
trabalho, inclusive através da Pousada da Solidariedade, que abriga doentes e
famílias oriundas de outras cidades. Sobre a importância da divulgação, eu
concordo plenamente com o Ver. Bernardino de que ainda há um desconhecimento
muito grande da população sobre a importância – um trabalho, uma campanha, quem
sabe? – da doação de órgãos.
Eu quero aqui aproveitar, Dr. Thiago, e fazer
referência a uma colega nossa, a Sandra, que é Chefe de Gabinete do Professor
Garcia, que é transplantada de rins há 14 anos. Está aqui a Sandra! Então, nós
vemos a felicidade da pessoa que passa por esse processo, que renasce, que dá
valor à vida e que consegue também ajudar na divulgação da importância da
doação, da prevenção e de todo esse trabalho que os senhores executam. Então,
parabéns! Eu estou falando em nome da minha Bancada, a do PDT, composta pelos
Vereadores Dr. Thiago, Nereu D’Avila, Márcio Bins Ely, Delegado Cleiton, Mario
Fraga e Clàudio Janta. Muito obrigada e que Deus os abençoe!
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, eu quero agregar aos nossos
visitantes também a minha solidariedade e subscrevo o que foi dito pelos
colegas, que, evidentemente, traduz o pensamento generalizado aqui na Casa. Não
há como se desconhecer a relevância dessa tarefa. Eu mesmo, como o mais antigo
da Casa, tenho um ex-colega, o meu querido amigo Ver. Mano José, que foi objeto
de um transplante. Ele reagiu, faz tempo que isso aconteceu, lutou com todo o
vigor. Isso só engrandece a medicina brasileira e a solidariedade nacional,
porque uma boa medicina tem que ser solidária.
E uma solidariedade que seja apenas o calor do
nosso abraço amigo e que não tenha o acompanhamento da técnica não tem os
elementos necessários para que produza, efetivamente, os seus objetivos; as
coisas precisam estar conjugadas. Então, eu quero, de coração, Maria Lúcia e
Valter, dizer a vocês que esta Casa não faz nada mais do que, reverencialmente,
bater palmas, aplaudir e se somar ao esforço de vocês. É natural que vocês
possam contar conosco.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): Obrigado, Ver. Pujol. Eu quero agradecer muito a
presença do ViaVida aqui, a presença no nosso grupo de trabalho vinculado à
questão dos transplantes e doações. Só referindo o que a Ver.ª Luiza comentou
sobre a Pousada da Solidariedade, que hospeda doentes oriundos de famílias de
baixa renda que não residem em Porto Alegre, ou não encontram, em suas casas,
condições adequadas à recuperação pós-transplante: em nove anos, a Pousada já
atendeu 630 pessoas, sendo 60% menores de 18 anos, em ambiente alegre e
preparado para dar toda a assistência a pessoas tão especiais. A vida renasce
para muitos que aprenderam, desde cedo, a ser verdadeiros guerreiros. O caminho
é longo e difícil, mas o gesto de amor é simples. Parabéns Dr. Valter Garcia;
parabéns, Maria Lúcia Kruel. Esta Casa fica à disposição de vocês; que possam,
conosco, continuar esse grande trabalho no sentido de ampliar as doações de
órgãos no Estado e na cidade de Porto Alegre. Doações essas que, em determinado
momento, caíram e que, efetivamente, precisam ser retomadas pelo incentivo à
doação de órgãos, pelo esclarecimento, como referiu aqui o Ver. Bernardino.
Agradeço muito, mais uma vez, a vinda de vocês aqui. Vou informar o site da ViaVida: www.viavida.org.br. Obrigado.
Quero solicitar que uma comissão da Vila Sarandi vá
até a sala da Presidência, onde vamos recebê-la. Quero agradecer a presença do
Deputado Oliboni e do Secretário Kevin Krieger, que prontamente vieram até esta
Casa. Suspendo os trabalhos para as despedidas.
(Suspendem-se os trabalhos às 14h52min.)
O
SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago – às 14h54min): Estão reabertos os trabalhos. Por
solicitação das Lideranças, logo a seguir receberemos a comunidade do Sarandi
com toda a atenção, como é de praxe.
O
SR. NEREU D’AVILA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a inversão da ordem dos
trabalhos para que possamos, imediatamente, passar ao período de Comunicações,
que homenageia, nesta tarde, a Rede Pampa de Comunicação. Após, retornamos à
ordem normal.
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Nereu
D’Avila. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO.
Passamos às
Hoje este período é destinado a homenagear os 43
anos de fundação da Rede Pampa de Comunicação, nos termos do Requerimento nº
120/13, de autoria do Ver. Nereu D’Avila.
Convidamos para compor a Mesa o Sr. Paulo Sérgio
Pinto, Vice-Presidente da Rede Pampa de Comunicação; o Sr. Flávio Dutra,
Coordenador de Comunicação Social, que, neste ato, representa o Prefeito
Municipal José Fortunati; o Sr. Alexandre Gadret, Diretor-Geral da Rede Pampa
de Comunicação e Presidente da AGERT; o Sr. Wanderley Ruivo dos Santos, Diretor
Superintendente da Rede Pampa de Comunicação; o Dr. Alberto Delgado Neto,
Diretor da Escola Superior de Magistratura; a Sra. Christina Gadret, Diretora
da TV Pampa; o Dr. Arnaldo Guimarães, representando a OAB.
O Ver. Nereu D’Avila, proponente desta homenagem,
está com a palavra em Comunicações.
O SR. NEREU
D’AVILA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores. (Saúda os
componentes da Mesa e demais presentes.) Agora, em 2
de julho, o jornal O Sul completou 12 anos – ele é de 2001; e, em 6 de agosto,
a Rede Pampa de Comunicação completou 43 anos de existência. Como tudo na vida,
as coisas começam devagarinho, num crescimento, e, ao longo do tempo, se
fortalecem ou se esboroam. No caso da Rede Pampa, fortaleceu-se – e muito! –,
para o bem do Rio Grande, para o bem do Estado, para o bem da cidade de Porto
Alegre, para o bem dos meios de comunicação.
Eu gosto muito de
história e me debruço, quando posso, sobre todos os setores, desde a história
universal à história do Brasil e, naturalmente, do nosso Estado e da nossa
Cidade. Pois bem, para quem não sabia – e eu acho que esses detalhes a maioria
não sabe –, a Rede Pampa de Comunicação, que hoje se constitui na segunda rede
do Estado, na sexta do País, em sua potencialidade, começou na Grande Porto
Alegre, com a Rádio Caiçara, em 1970. Em 6 de agosto de 1970, quatro donos da
Rádio Caiçara, em Esteio, não foram
bem nos negócios e resolveram vendê-la para o Dr. Otávio Gadret. Meio quilowatt – menos de meio quilowatt! – e a Rádio Caiçara tem música até hoje, muito boa para quem gosta de
dor de cotovelo, para quem gosta de uma boa música. Rádio Caiçara: a boa
música! E aí, a partir de Esteio, a partir da Rádio Caiçara, esse sistema veio
fortalecendo-se, e, em 1980, com a Rádio Pampa, quatro retransmissoras de TV;
hoje são 13 rádios, com potencialidade imediata de mais 3 – sendo, inclusive, a
última, a Rádio Grenal. Aliás,
podemos até fazer uma alegoria:
estamos vivendo na Semana Farroupilha, na nossa data magna de setembro,
20 de setembro, e a rede leva o nome de Pampa Comunicação, que é uma homenagem
ao nosso Estado e, principalmente, vinculando agora aos nossos maiores
festejos, que são os festejos de 20 de setembro.
Mas eu, ao longo do tempo, no meu mandato, sempre
tenho feito esse reconhecimento. Lembro-me que, no quinto, no sétimo e no
oitavo ano da Rádio Pampa também fizemos essa homenagem. Mas agora resolvemos
congregar toda a Rede Pampa pela importância que ela está assumindo, pela sua
potencialidade, pela sua força magnética e engrandecedora no ramo da
comunicação no Estado do Rio Grande do Sul – aliás, com alguns pioneirismos
impressionantes. Agora mesmo, sábado, feriado do dia 7 de setembro, os dois
times do Rio Grande jogaram. Qual foi o único jornal que no domingo de manhã
todos viram as reportagens, os resultados e todo o apanhado dos jogos? O Sul,
que chega domingo de manhã. Aliás, hoje, nesse mundo dinâmico, no mundo da
Internet, no mundo da multiplicação das coisas, em que tudo é simultâneo,
através de um aparelho em que nos comunicamos aqui, acolá, em toda a parte,
sabemos tudo no mesmo instante, de sexta a domingo, milhares de acontecimentos
podem ocorrer, bons, maus, médios, de grande porte, e é o único jornal que
domingo de manhã dá as notícias de sábado à noite, inclusive, de sábado,
praticamente, de madrugada. Esse é um dos pioneirismos. O outro pioneirismo é
que foi o único jornal totalmente em cores surgido no Brasil. Agora já copiado
por outros, mas foi pioneiro também. O terceiro pioneirismo é que dá força à
vida, relaciona os aniversariantes do dia para saudá-los, para cumprimentá-los,
não faz um obituário lamentando a morte, que, infelizmente, é fatal para todos
nós.
O Sr. Clàudio
Janta: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Nereu D’Avila,
além disso, o jornal O Sul nos permite ter notícias diárias do Brasil inteiro.
Os colunistas do O Sul nos permitem acompanhar a política nacional de Brasília,
da Folha de São Paulo, O Globo, e nos levam ao entretenimento básico, além do
que o senhor já disse, de aniversários, a variedades. Então, o senhor presta
uma grande homenagem a um veículo que nos traz notícias, informações e
entretenimento. Meus parabéns, em nome da Bancada do PDT.
O SR. NEREU
D’AVILA: Muito bem lembrado, Ver. Janta, porque, às vezes, nós temos que ler os
jornais para ficarmos bem informados, e eu costumava ler os jornais do Rio e
São Paulo, mas não há mais tempo. Mas os colunistas principais, como disse o
Ver. Janta, estão no O Sul, além de outros colunistas muito bons, como o Flávio
e o César Krob. Enfim, um avanço para nós, porque nós, com O Sul, acompanhamos
a opinião de articulistas famosíssimos do centro do País e de Brasília.
A Sra. Any
Ortiz: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Muito obrigada,
Ver. Nereu. Eu venho aqui para parabenizá-lo pela iniciativa, e parabenizar a
todos da Rede Pampa e do jornal O Sul, que vêm engrandecendo a nossa
comunicação e os meios de comunicação, não só pelo jornal, mas pela televisão e
pelo rádio. Uma empresa de que eu tenho um grande orgulho, e acho que presta um
serviço maravilhoso para todos nós de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.
Parabéns pela iniciativa, e parabéns a todos vocês da Pampa.
O SR. NEREU
D’AVILA: Obrigado, Ver.ª Any Ortiz.
O Sr.
Bernardino Vendruscolo: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do
orador.) Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores.
(Saúda
os componentes da Mesa e demais presentes.) Ver. Nereu, eu quero cumprimentá-lo
pela iniciativa, em nome da Bancada do PSD – em meu nome e do Ver. Tarciso
Flecha Negra. Um cumprimento especial ao colunista Flávio Pereira, porque ele é
um exemplo, como são tantos jornalistas – não todos – da comunicação de um modo
geral, que traz notícias positivas também. E eu faço, jornalista Sérgio, esta
colocação: não há mais espaço, e a Pampa é um exemplo, para se trazer só
notícia ruim. Notícias boas e as ruins, as positivas e as negativas... Por isso
quero lhe cumprimentar, Vereador. Obrigado.
O Sr.
Elizandro Sabino: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do
orador.) Ver. Nereu, inicialmente, quero parabenizá-lo pela iniciativa, aliás,
V. Exa. é um exemplo nesse quesito de homenagens bem acertadas, escolha de
nomes, pessoas que realmente merecem uma homenagem, e aqui, hoje, faz alusão
aos 43 anos de fundação da Rede Pampa de Comunicação. Eu quero, primeiramente,
parabenizar V. Exa. pela acertada homenagem. E aqui me dirijo, claro, ao
Vice-Presidente da Rede Pampa, Sr. Paulo Sérgio Pinto; ao Secretário de
Comunicação, Sr. Flávio Dutra; ao Diretor-Geral da Rede Pampa, Sr. Alexandre;
ao Diretor Superintendente, Sr. Wanderlei; e ao Diretor da Escola Superior de
Magistratura, Juiz Alberto Delgado Neto. E, em nome da Bancada do PTB, dos
Vereadores Roni, Brasinha, Paulo Brum e deste Vereador, trago aqui a nossa
parabenização e nos associo a esta homenagem, mais uma vez renovando nosso
parabéns pela sua iniciativa.
O Sr. Airto
Ferronato: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Meu caro Ver.
Nereu, primeiramente, quero trazer um abraço e cumprimentos pela iniciativa.
Falo em meu nome e em nome da Bancada do PSB. Desde 1989 nós já estamos aqui na
Câmara – o Ver. Nereu também, desde aqueles tempos idos – e o meu Partido,
historicamente, desde 1989, sempre teve um Vereador. Hoje, temos dois, então,
dobramos o crescimento. Isso espelha o quê? Espelha a importância que tem os
meios de comunicação no contexto das nossas cidades. E desde 1989 a Pampa e
toda a Rede Pampa está conosco presente nos maiores eventos, acontecimentos e
discussões que esta Casa apresenta. Portanto, neste dia de hoje, estamos aí
para trazer um abraço à direção da Pampa, aos seus servidores e aos seus
jornalistas e dizer da importância do evento que V. Exa. propôs para o dia de
hoje. Um abraço a todos, e parabéns.
A Sra. Lourdes
Sprenger: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Nereu,
cumprimentos pela iniciativa. Ao Presidente desta Casa, Ver. Vendruscolo; ao
Vice-Presidente, Paulo Sérgio Pinto; e aos demais integrantes desta Mesa os
cumprimentos da nossa Bancada do PMDB, em nome do Líder Idenir Cecchim, do Ver.
Professor Garcia e do Ver. Valter Nagelstein, pelos 43 anos desta importante
Rede de Comunicação do Estado.
O SR. NEREU
D’AVILA: Obrigado, Vereadora.
O Sr. Engº
Comassetto: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Obrigado, Ver.
Nereu, quero cumprimentá-lo pela homenagem em nome da nossa Casa, e cumprimento
o Paulo Sérgio, o Alexandre e todos os nossos convidados. Venho aqui em nome da
Bancada do Partido dos Trabalhadores – em meu nome e dos Vereadores Sofia
Cavedon, Alberto Kopittke, Mauro Pinheiro e Marcelo Sgarbossa – para dizer como
é bom podermos ter o debate nas comunicações e o contraditório para a afirmação
da democracia. Quero cumprimentá-los aqui, continuem exercendo o trabalho que
vocês exercem neste papel institucional e constitucional das comunicações no
Brasil. Um grande abraço e muito obrigado.
O SR. NEREU D’AVILA: Obrigado,
Vereador.
A Sra. Sofia Cavedon: V. Exa.
permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Nereu, apesar de o Ver.
Comassetto ter falado em nosso nome, eu gostaria de lhe agradecer por chamar a
atenção para os 43 anos da Rede Pampa. Eu quero cumprimentar aqui Paulo Sérgio,
cumprimentar o Gadret e todas as lideranças, nossos técnicos, jornalistas, os
trabalhadores da Rede Pampa e dizer que ela é muito importante, porque é uma
Rede de Comunicação diferenciada. Tem uma identidade que não anda ao sabor do
vento, e que tenho muita confiança, muita admiração no trabalho da Pampa, que
trata do seu caminho, da sua identidade e não usa de qualquer método, digamos,
para competir. Trata com muito respeito a política, quero dizer isso também,
porque isso para nós é fundamental. Quem trata com respeito a política, aposta
e investe na democracia e honra a comunicação, porque deter meios de
comunicação deveria ser algo sagrado neste País. Acho que tem uma discussão
muito importante a ser feita neste tema, porque forma opinião, influencia nos
rumos do País, na verdade, influencia na nossa qualidade de vida. E nós temos
um grande respeito pela Rede Pampa nesse sentido, sobre a seriedade com que
trata a comunicação. Então, eu me somo às homenagens, parabenizo vocês, toda a
comunidade da Rede Pampa. Obrigada, Nereu.
O SR. NEREU
D’AVILA: Obrigado, Vereadora.
O Sr. Delegado
Cleiton: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Nereu, eu não
podia me furtar de agradecer ao senhor por nos colocar diante desta homenagem a
uma emissora que, a ferro e a fogo, até o nome, como o senhor disse, tevê
Pampa, rádio Pampa, forjou o seu nome na história do nosso Rio Grande. Quero aproveitar esse momentinho para homenagear o meu velho pai,
falecido, mas quero deixar marcado que ele, com seu radinho, gostava muito de
ouvir a rádio Caiçara, o início de tudo “Caiçara, onde a música não para!” E
eu, quando garoto, no programa do nosso amigo Sayão Lobato, se não me engano, o
Não Diga Não, muita história, e continua até hoje sempre no topo das emissoras
e das redes de comunicação. E hoje o jornal O Sul também é um exemplo disso.
O SR. NEREU
D’AVILA: Obrigado, Vereador.
O Sr. João Derly: V. Exa. permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras.
Vereadoras. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Gostaria de
cumprimentar o Ver. Nereu D’Avila pela iniciativa de homenagear a Rede Pampa
por seus 43 anos, em nome da Bancada do PCdoB, em meu nome e da Ver.ª Jussara
Cony. Essa Rede tem feito muito por nós, dá-nos informação, entretenimento.
Fico feliz de poder participar desta homenagem. Sintam-se abraçados pela
Bancada do PCdoB.
O SR. NEREU
D’AVILA: Obrigado, Vereador.
O Sr. Mario Fraga: V. Exa. permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Pedi este aparte, Ver. Nereu, para dar os
parabéns a V. Exa., a toda a Mesa, em especial ao Paulo Sérgio Pinto. Eu não
poderia me furtar de falar que “Na Caiçara a música não para”, o que o Delegado
Cleiton já falou. Mas eu queria dizer uma coisa que acho necessária: às vezes,
a gente não consegue ler todo o jornal, Paulo, mas a folha das quatro colunas
eu levo para casa e leio à meia-noite. Esse é o registro que eu queria fazer e,
mais uma vez, dar os parabéns à Rede Pampa. Vida longa para vocês! Obrigado,
Nereu.
O SR. NEREU D’AVILA: Obrigado. Veio
somar-se a nós, na Mesa Diretora, até dando um conteúdo feminino, a Christina
Gadret, diretora do Sistema Pampa de Comunicação, e já aproveito, Christina,
para mandar um abraço para a Fernanda Magalhães, querida amiga.
Encerrando, então,
houve a manifestação eloquente de todas as Bancadas e da maioria
dos Vereadores presentes, o que dá a dimensão da importância do sistema Pampa
de Comunicação. Completa 43 anos do Sistema, 12 anos do jornal O Sul, o seu
esplendoroso veículo moderno, que dá uma nova dinâmica para a imprensa gaúcha.
Para finalizar, eu queria somente ressaltar o seguinte: qualquer tipo de
monopólio, qualquer tentativa de unanimidade de opinião, qualquer tipo de
exagero de influência na opinião pública, não é bom para a sociedade. No
momento em que qualquer tentativa de regulamentação em relação à imprensa é
refutado pela imprensa, é importante que ela se autodefenda de manifestações
exteriores, principalmente de governos. Quando, na própria Argentina, a
Presidente Cristina está em uma luta imensa em relação, também, ao domínio ou
não de meios de comunicação, qualquer tipo de monopólio é ruim. E eu quero
destacar, então, que a Rede Pampa de Comunicação veio desequilibrar esse tipo
de tentativa. Nada contra nem a favor de ninguém, só a favor da democracia, que
deve ser plural, deve ser eloquente, com divergências. A democracia só é forte
quando há o contraditório, quando há opiniões desiguais; opiniões iguais são
para ditadura, são para situações em que, graças a Deus, o Brasil não vive
mais. E o advento da Rede Pampa, com o seu crescimento, já com 13 rádios – e
agora vai para mais três, serão 16 –, com quatro retransmissoras de TV, com um
jornal maravilhoso. Então, veio trazer uma novidade, um contraponto que nós
recebemos, nós gaúchos, nós porto-alegrenses, com o maior prazer. Portanto,
esse papel também deve ser eloquentemente destacado neste momento, porque,
repito: evitar qualquer tipo de monopólio. Está aí a Rede Globo, que foi a
grande beneficiária da chamada revolução, entre aspas, e que agora ela mesma
veio pedir desculpas, em um editorial alastrado para todo o País, por ter
apoiado, em 1º de abril, aquele sistema que todos nós sabemos que não foi bom
para ninguém. Mas, graças a Deus, a Rede Globo teve a idoneidade de reconhecer.
Tanto nós, pobres mortais, como todas as entidades e até a poderosa imprensa, e
até a poderosa Rede Globo reconhece que errou, e até aí tem um ato de grandeza,
porque nada pior do que pensar que só nós sabemos, só nós acertamos, e só nós
somos os donos da verdade.
Então, o Brasil vive um momento eloquente, de
pujança da sua democracia. Eu mesmo, muito jovem, lutei naqueles tempos contra
o sistema autoritário. E, quem diria, está aí a busca da questão: se Jango
Goulart foi envenenado ou não. Ele que foi o grande culpado de tudo, pelas suas
reformas de base. Pobre Jango! Com um sistema que, em três dias, os generais
mandaram para as cucuias. Foi exilado, morreu no exílio – não lhe permitiram
nem que viesse morrer no Brasil. Mas o tempo passa e as coisas mudam, e agora,
a morte do grande gaúcho João Goulart, da fronteira de São Borja, será
averiguada; existe a Comissão da Verdade. A Ministra esteve em São Borja para
ver o que houve, de fato, com o Presidente João Goulart.
Então, os fatos se sucedem; e hoje, 43 anos de
existência dessa Rede, a segunda do Estado e a sexta do País, desse jornal
maravilhoso, repito, que tem 12 anos, e uma vitalidade impressionante. Então,
Paulo Sérgio Pinto, Alexandre Gadret, Christina Gadret, todos os representantes
aqui do sistema, levem um abraço ao Dr. Otávio, um abraço pela pujança, que continuem
assim. Paulo Sérgio, quando tu deste a notícia, criando um suspense há 12 anos:
“Alguma coisa vai aparecer” – e ninguém sabia o que era. E veio aquele
fantástico jornal em cores, que hoje está firme, forte, dinâmico, e que, sem
sombra de dúvida, ficará conosco por muitos e muitos anos. Parabéns à Rede
Pampa de Comunicação. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
(O Ver. Bernardino Vendruscolo reassume a
presidência dos trabalhos.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Obrigado, Ver. Nereu D’Avila, proponente desta
homenagem.
A Ver.ª Mônica Leal está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
A SRA. MÔNICA
LEAL: Sr. Presidente, Sras.
Vereadoras e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes
da Mesa e demais presentes.) Uma boa-tarde a todos. Em nome da Bancada
Progressista, dos Vereadores João Carlos Nedel e Guilherme Villela, cumprimento
o Ver. Nereu D’Avila por esta proposição de homenagem à nossa Rede Pampa de
Comunicação. O meu carinho e admiração à família Gadret.
Parabenizo a empresa
pelos 43 anos de trabalho na área da comunicação, que conquistaram o alcance
que a Pampa tem hoje cobrindo todas as regiões do Rio Grande do Sul através de
suas 13 emissoras de rádio, da TV Rede Riograndense de Emissoras Pampa e do
jornal O Sul, vinda de uma trajetória que começou aos poucos, apenas com
emissoras de rádio, quando ainda se chamava Rede Riograndense de Emissoras. A
marca Rede Pampa é uma referência para os gaúchos. Além de todo o
comprometimento com a transmissão da informação com credibilidade, me chama a
atenção a presença da Pampa nos grandes eventos tradicionais do nosso Estado,
onde sempre finca bandeira com seus estúdios móveis, com a função de valorizar
e divulgar esses eventos e servir à população. Também, a parceria em
iniciativas sempre voltadas a destacar o Rio Grande do Sul, como o Troféu Senar
- O Sul, ocorrido recentemente, paralelo à Expointer, que reconhece,
anualmente, empresas, profissionais e projetos gaúchos que impulsionam a
economia e o desenvolvimento da nossa terra. Não é por outro motivo que o slogan da TV Pampa é Programação feita
por gaúchos para os gaúchos.
Posso dizer que me
orgulho de ter feito parte da equipe da Rede Pampa de
Comunicação, quando exerci o jornalismo na rádio e na tevê. Esse período
representou uma experiência maravilhosa na minha vida. Foi um tempo
inesquecível, em que experimentei o quanto é gratificante a troca que se tem
com os ouvintes e telespectadores da Pampa, que são muitos, cativos e fiéis.
Foi quando também pude conhecer de perto a Empresa e ver como os seus
dirigentes a planejam e se dedicam a ela, valorizando os seus funcionários e o
campo do jornalismo e mantendo o compromisso de informar e entreter os
porto-alegrenses e gaúchos com tanta propriedade e experiência.
Quero fazer um aparte para dizer que o Ver.
Villella fez um comentário que era para eu incluir na minha fala, mas ele é o
responsável por este registro: é uma rede de comunicação tão completa, que
abrange, inclusive, a música e a poesia das tradições gaúchas.
Hoje, sempre que posso, Paulo Sérgio, Alexandre,
Christina, todos os que estão na Mesa e os que nos assistem, eu estando numa
outra vida profissional, hoje política, faço questão de participar dos
programas de televisão da Rede Pampa e também dos de rádio. Procuro unir essas duas
paixões que fazem parte da minha vida, que são a política e a comunicação.
Impossível não declarar aqui a minha admiração, o meu carinho e a minha
gratidão a vocês da Rede Pampa, que fizeram e fazem parte da história da minha
vida pessoal e profissional. Um grande abraço e obrigada a todos. (Palmas.)
(Revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores.
(Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Eu não pretendia apartear o
Ver. Nereu D’Avila, que, ao longo do tempo tem-se mostrado um compenetrado e
atento Vereador relativamente às coisas que dizem respeito à Rede Pampa. Na
oportunidade em que ele aqui não se encontrava, foi um dos que me inspirou,
Paulo Sérgio, para que promovêssemos, naquela ocasião, a homenagem ao 40º ano
da Rede Pampa.
Cautelarmente, me inscrevi para falar em
Comunicação de Líder, porque eu sabia que o Nereu iria promover um discurso de
grande profundidade, certamente à altura da homenagem à Rede de Comunicações
que nós estamos realizando no dia de hoje. Isso não obsta que se agreguem às
posições aqui externadas algumas próprias de quem, nesta Casa, tem uma posição
muito declarada, transparente e aberta ao se posicionar como o único liberal
assumido nesta Casa. E ao liberal não passa despercebido o sucesso,
especialmente quando ele vem alicerçado num trabalho profundo, produzido, palmo
a palmo, com obstinação, com persistência e com tenacidade.
Quando, hoje, aqui, lembrávamos a primeira emissora
da rede, a Rádio Caiçara, “onde a música não para”, isso me faz lembrar que,
naquela ocasião, havia apostas de quanto tempo iria durar a Rádio Caiçara.
Depois, quando subiu um pouco a audiência, “quanto tempo mais essa redezinha
ainda vai durar?” E hoje, quando nós homenageamos a sexta maior rede de
comunicação do País, a segunda do Estado, vemos como foi fértil, consequente e
persistente o trabalho realizado. Por isso, meu caro Paulo Sérgio, como liberal
eu homenageio V. Sa. com muito orgulho, porque, ao conduzirem o nome de Rede
Pampa de Comunicação, vocês se identificam de forma absoluta com a maior
característica do gaúcho, que é a sua tenacidade e o seu inconformismo de não se
dobrar diante das adversidades. Eu sei quantas lutas vocês tiveram que superar
para chegar à condição invejável em que hoje se encontram. Além de eu
reconhecer o sucesso, preciso reconhecer a qualidade da comunicação que vocês
fazem. O jornal O Sul é a melhor referência na medida em que ele tem espaço
para todas as correntes da opinião pública brasileira; jornalistas de renome
nacional, desde a Dora Kramer, Ancelmo Góis, Cláudio Humberto, Celso Ming,
Jorge Vidor, Vera Magalhães, de empresas de comunicações diferentes, agências
de notícias diferenciadas e de opiniões diferentes, o nosso bom O Sul agasalha. Não é diferente com relação
aos gaúchos, agasalhando nos mesmos espaços, o experiente e tradicional Armando
Burd, o Flávio Pereira e o Clésio Boeira.
Ora, meus senhores e minhas senhoras, essa posição,
Nereu, faz com que nós não possamos ter a expectativa de que, passado algum
tempo, o Dr. Gadret compareça à Rede Pampa para se arrepender do que fez até
hoje. Ali não comporta arrependimento, ali
reporta reconhecimento de quem tem consciência do que faz, fazendo imprensa
livre e aberta, onde há espaço para todos e todas. Por isso, Presidente,
alertado que meu tempo está se esgotando, encaminho à conclusão dizendo que a
qualidade desse jornal que diuturnamente chega à nossa Casa, e eis que chega
dia após dia, a qualidade da emissora, iniciada com a Caiçara, e agora mais
presentemente com a Rádio Grenal, onde o nosso ex-colega Haroldo de Souza se
encontra militando, o bom jornalismo de qualidade de Gasparotto, Fernanda
Magalhães, César Krob, que diariamente nos apresentam, dão um tom e uma
qualificação geral com a Rede Pampa, hoje homenageada: é o tom do jornalismo
moderno, absolutamente consentâneo com a sua época, responsável, absolutamente
convencido da sua responsabilidade de formador de opinião, que passa pelos seus
veículos boa qualidade no esporte, na música, na informação, na notícia, no
cotidiano, no informe internacional, no jornalismo bem impresso,
bem-apresentado e muito bem diagramado. Meu cumprimento a todos vocês que
representam essa equipe editorial. Levem ao Gadret o meu abraço sincero de quem
torceu e pode hoje estar junto com vocês festejando a grande vitória de ser
essa verdade como vocês são em termos de comunicação no País. Meus parabéns! (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Pedro Ruas está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. PEDRO
RUAS: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras. (Saúda os
componentes da Mesa e demais presentes.) É com muita alegria que o PSOL se
manifesta neste momento. Quero registrar, Paulo Sérgio Pinto e Arnaldo
Guimarães, que além da honra de tê-los aqui, a amizade de tanto tempo me faz
ficar muito feliz. Muito obrigado pela presença.
O Ver. Nereu D’Avila merece parabéns pela
iniciativa. E fez um registro, no final da sua fala, interessantíssimo, entre
outros, de uma espécie de mea-culpa que fazia a Rede Globo em relação à sua
participação no golpe que levou à ditadura militar a partir de 64 no nosso
País. É muito pouco aquilo, Ver. Nereu D’Avila, muito pouco! Um simples pedido
de desculpas é muito pouco frente a tanta barbárie. Mas, mesmo pedindo
desculpas, podia ter ido mais além; podia a Rede Globo fazer um mea-culpa
também em relação ao episódio da Proconsult, em 1982, quando tentaram, com o
apoio da Globo, furtar as eleições de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro.
Para nós é uma alegria muito grande esses 43 anos,
Paulo Sérgio, da Rede Pampa de Comunicação. Eu participo da ideia de que o
plural, no que tange à imprensa, é, necessariamente, virtude. O inverso,
necessariamente, é defeito. Eu não estou aqui estabelecendo o parâmetro da
qualidade naquilo que é só, naquilo que é monopólio, e nem daquilo que seria
ruim do plural. Não, porque, em termos de imprensa, em termos de apreciação do
fato e divulgação do mesmo, nós temos que ter pluralidade. Eu acho que este,
além da qualidade, na Rede Pampa, Vereadores e Vereadoras, público que nos
assiste, é um fator importantíssimo para o registro nesta homenagem, Ver. Nereu
D’Avila. Nós temos uma situação plural no Rio Grande do Sul, ainda bem! Poderia
ser ainda mais, talvez cheguemos lá, mas a Rede Pampa de Comunicação tem
cumprido o seu papel, e para nós é motivo de orgulho. Eu, semanalmente,
participo na Rádio Pampa, comento, com o Gustavo Vitorino, temas da Cidade e do
Estado, conheço, Vereadores e Vereadoras, por dentro o que é o esforço dos
trabalhadores e trabalhadoras da comunicação, sei o que foi o empreendedorismo
e a capacidade da família Gadret nesse sentido da importância. E acho que nós
temos, todos nós, um compromisso: o incentivo permanente de novas formas, até
mesmo alternativas de comunicação, e o reforço daquelas que fazem da
pluralidade a virtude na própria divulgação de cada fato, na interpretação
desses fatos na formação de opinião. Eu fico muito satisfeito de falar em meu
nome e em nome da Ver.ª Fernanda Melchionna, da nossa Bancada do PSOL.
Hoje, Paulo Sérgio, é o dia em que muitas pessoas
da Zona Norte vieram à Câmara Municipal – e, certamente, haverá repercussão
pela Rede Pampa –, reivindicar direitos elementares, básicos, de cidadania,
estão alagados até agora por conta do rompimento de um dique, onde não houve a
previsão para uma situação como esta; pessoas que estão com direitos básicos,
repito, de cidadania, absolutamente desrespeitados. Estão aqui na Câmara
reivindicando. Se não houver um veículo de comunicação para divulgar o
sofrimento dessas famílias, provavelmente demore muitas semanas e até muitos
meses para ser solucionado.
Fica aqui – e eu peço a tolerância do Ver.
Bernardino para fazer a conclusão – a mensagem do PSOL: o nosso registro de
reconhecimento ao trabalho desses 43 anos da Rede Pampa de Comunicação, o nosso
orgulho de tê-los entre nós. A maneira independente e séria do PSOL de mostrar
a nossa própria admiração, a nossa própria forma de valorizar é desta tribuna.
Parabéns. Contem com o nosso trabalho aqui também de apoio a essa luta de todos
vocês. Um abraço. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. IDENIR
CECCHIM: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais
presentes.) Eu ouvi atentamente os Vereadores que estiveram aqui na tribuna.
Primeiro, eu queria cumprimentar o Ver. Nereu por ter feito esta homenagem, e
os Vereadores que votaram por unanimidade esta homenagem, mas há um grande
responsável ao qual eu queria pedir permissão a vocês para homenagear neste
momento: o Dr. Otávio Gadret. Ele não está aqui, mas está representado por uma
competência extraordinária, pelos filhos que aqui estão e pelos filhos que aqui
não estão; pelos profissionais que aqui estão e pelos profissionais que estão
trabalhando neste momento.
Nós ouvimos aqui desta tribuna Vereadores de todos
os partidos. Mas não é só daqui desta tribuna que se fala da Rede Pampa. A Rede
Pampa dá oportunidade aos mesmos Vereadores de todos os Partidos que por aqui
passaram e que aqui estão a ocuparem rádio, televisão e o jornal dessa
emissora, mostrando que uma empresa de comunicação que tem princípios, que
trata os assuntos com independência e com muita responsabilidade, dá o direito
do contraditório para toda a Câmara de Vereadores, para a Assembleia
Legislativa e para o Executivo. Isso faz parte do dia a dia da Rede Pampa. Não
é só este dia de homenagens; é o dia a dia dessa emissora que admiramos e
aplaudimos, do qual participamos. Que trabalho bonito faz a família Rede Pampa,
dirigidos por uma família competente, dirigidos com o coração, com razão e com
competência!
Eu vi o César Krob aqui também, queria dar um
abraço nele e dizer que uma rede de comunicações com a Rede Pampa – Ver.
Brasinha, que está atento ali, ouvindo –, se faz com toda essa competência, com
todo esse coração e com um mar de ouvintes, telespectadores e de eleitores.
Como é bom sair na rua, Paulo Sérgio Pinto, um dia
depois de fazermos um comentário, um humilde comentário de um gringo que veio
lá de Nova Prata e que tem a honra de poder falar pela Rede Pampa todas as
semanas; quanta honra eu tenho disso! Mas fico mais orgulhoso quando eu saio,
no outro dia, na rua, e as pessoas dizem: “Eu te assisti, te escutei”. Eu gosto
de ver, eu gosto de ler, eu gosto de falar. E a Rede Pampa, além de tudo isso,
dá muitos empregos e muitas oportunidades. Quantos
estagiários nós conhecemos – que são brilhantes jornalistas – que foram começar
lá na TV Pampa? Lá é o local em que eles começam. Quantos jornalistas
competentes publicam artigos todos os dias? Como disse o Ver. Bernardino,
antes, no microfone de apartes, que bom que a Rede Pampa fala o que tem que
criticar, mas publica as coisas boas dos Vereadores. Que bom que nós temos a
Rede Pampa! Parabéns pelos 43 anos! Cumprimentos por esta maravilhosa
representação de gaúchos e de gaúchas que vocês tão bem fazem representar na
tela, no jornal e na voz da Rede Pampa. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Professor Garcia está com a palavra em Comunicações.
O SR. PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, Sras.
Vereadoras e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais
presentes.) Quero dizer que o evento – tu viste, Paulo, é uma sucessão de
falas, falas e falas – mostra o carinho, o respeito e a admiração que esta Casa
tem por essa Rede. É uma Rede que, a cada ano, está se constituindo. Eu sou
Vereador já há alguns anos e lembro que, em todos os anos, desde a primeira
vez, o jornal O Sul, quando chegou, foi um verdadeiro furor na época. Mas o
jornal O Sul continua se inovando. O Ver. Nereu D’Avila já falou, por exemplo,
de uma grande sacada, que parece pequena, a de entregar o jornal de domingo no
próprio domingo, porque, na realidade hoje, com a evolução da tecnologia, às
vezes, depois de duas horas, já é matéria requentada. Então imaginem no outro
dia! Mas é uma realidade, é uma bela contribuição. A mais nova foi a da Rádio
Grenal. Isso deve ter talvez o teu dedo, Paulo, porque és um homem de esporte,
que também com a inovação o dia inteiro falando de Gre-Nal, e está sendo um
sucesso! Tem-se falado cada vez mais!
Hoje já se fez também
uma homenagem ao Flávio Pereira, que está sempre nesta Casa, ao Armando Burd, é
outro colunista que também está sempre em busca de notícias. Estava conosco
também o César Krob, que é um colunista social. Mas quero também parabenizar a
Fernanda, que sempre criou a questão da personalidade, algo diferenciado, novo,
porque o jornal O Sul tem essa característica, que alguns já disseram, da
imagem visual. E hoje nós sabemos que a imagem visual retrata, às vezes, muito
mais que grandes textos porque as pessoas não conseguem ficar lendo, a não ser
que seja um bom livro. Mas, às vezes, artigos enormes, as pessoas não têm essa
paciência para ler. E quem me sucedeu antes, o nosso colega de Bancada, Ver.
Idenir Cecchim, que é membro ativo, colunista, consultor, alguém que fala todas
as semanas lá na Rede Pampa. Lembro que, no ano passado, estava falando com
Paulo Sérgio sobre a questão do Studio Pampa, e ele disse: “Garcia, isso tem
uma alta audiência dentro do nosso segmento”. Então eu quero parabanizar também
por isso, porque um fator local criou um mercado e hoje está conseguindo ganhar
cada vez mais o seu espaço. E essa pluralidade. Nós sabemos que essa é a
vantagem das emissoras, ou seja, uma verdadeira rede em que uma se comunica com
a outra – rádio, televisão e jornal –, mas que sempre proporciona, sim, aquilo
que foi dito também por alguns colegas: proporciona que todos têm voz, têm
entrada, têm a permissão, podem falar o que bem quiser. Então, é um jornal – e
aí eu digo: jornal, rádio, televisão, a rede toda – com essa pluralidade que
nos permite que possamos levar as nossas ideias e os nossos contraditórios.
A Sra. Luiza Neves: V. Exa. permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Obrigada, Ver. Professor Garcia, Sr.
Presidente, Ver. Bernardino Vendruscolo. (Saúda os componentes da Mesa e demais
presentes.) A minha saudação é rápida pelos 43 anos da Rede Pampa e de tudo o
que representa. Numa época em que a mídia, assim como a política, tem algumas controvérsias,
e a gente vê tanto partidarismo, sensacionalismo, uma imprensa, muitas vezes
tendenciosa, e eu, que venho do ramo da Comunicação, sou formada em Comunicação
Social, e a gente sempre procura olhar esse viés principalmente da imprensa. E
nós vemos na rede Pampa a seriedade, a imparcialidade, a verdade e a
responsabilidade. Então, por tudo isso, esse aparte aqui é para parabenizar a
Rede Pampa por tudo o que representa para o povo gaúcho, em especial para nós,
porto-alegrenses, nós, políticos, que hoje estamos em evidência, e também
fazemos parte desses meios de comunicação. Parabéns, vida longa e que Deus
abençoe a todos vocês! Muito obrigada.
O SR. PROFESSOR GARCIA: Obrigado, Vereadora.
Antes de finalizar, quero fazer aqui um registro, com muito sentimento, mas eu
acho que foi bom, sobre a Daniela Aspis trabalhava conosco e foi para a Rede
Pampa; hoje ela escreve no Jornal com atividades empresariais.
Por último, eu quero
registrar algo tradicional, mas que mostra a instantaneidade, a grandeza e a
preocupação com o fator local: a última cobertura da TV Pampa em Esteio. Eu
ligava a televisão e via o Paulo Sérgio Pinto lá falando com as pessoas,
trazendo assunto sobre economia, sobre os acontecimentos da própria exposição,
mostrando os valores do agronegócio, mostrando, então, que tem essa interação
com a nossa sociedade.
Então, eu quero
agradecer a oportunidade de estar aqui mais uma vez falando para a Rede Pampa
como um todo, hoje, não especificamente, para o jornal, mas para a Rede como um
todo, e dizer: parabéns! continuem com esta missão de pluralidade. E eu sei que
vocês a cada ano inovam e trazem coisas boas para a nossa população. Muito
obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Sr. Paulo Sérgio Pinto, Vice-Presidente da Rede Pampa de Comunicação,
está com a palavra.
O SR. PAULO SÉRGIO PINTO: Sr.
Presidente, Sras. Vereadoras e Srs.
Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Quero de forma
muito especial agradecer ao Ver. Nereu D’Avila por mais uma vez ter lembrado da
Rede Pampa, por mais uma vez mais nos trazer a este Plenário e me fazer
representante da Rede Pampa para que eu possa agradecer a todas as
manifestações dos mais de vinte Vereadores que apartearam, que se pronunciaram
em nome das Lideranças, à Rede Pampa trazendo elogios, o que um a um conta uma
história de uma empresa que cumpre 43 anos de vida. Nós estamos sendo homenageados por um Vereador da mais alta qualidade,
dos políticos mais tradicionais do Estado, um homem de larga vivência nesta
Casa; estamos sendo homenageados por uma Casa que tem 240 anos de vida. Eu
brincava, Presidente Bernardino Vendruscolo, que a Casa do Povo de Porto
Alegre, a Câmara Municipal, poderia ser mais do que tataravó, ou tataravô, como
queiram, da Rede Pampa. A Rede Pampa tem 43 anos, e a gente não percebe, mas
aqui são 240 anos da Casa. A Câmara de Vereadores de Porto Alegre viu nascer
todos os veículos de comunicações criados nesta Cidade e neste Estado, ao longo
desses anos todos de vida. E isso traz um orgulho redobrado, por termos nascido
não propriamente nesta terra, até porque a Rede Pampa começou em Esteio, onde
foi a sua primeira emissora, a rádio Caiçara, nos idos de 9 de agosto de 1970.
E sermos homenageados
por uma Casa que teve José Fortunati como seu Vereador, hoje Prefeito; que teve
João Antonio Dib, Prefeito desta terra durante muito tempo; que viu nascer
Sereno Chaise, como político e que se transformou também em Prefeito desta
Cidade; que viu outros se tornarem Governadores e aqui retornarem, como é o
caso de Guilherme Sociais Villela, como é o caso de Jair Soares, que por aqui
passou; como é o caso de Alceu Collares; nomes como de Alberto Pasqualini,
Glênio Peres, representando todos aqueles que, de uma forma ou de outra, fizeram
comunicação no Rio Grande do Sul, também o nosso querido amigo Ibsen Pinheiro.
Tivemos a oportunidade de ter nesta Casa também o nome da expressão de Alberto
Pasqualini, nomes indiscutíveis. Eu verificava agora que, dos 36 Vereadores, já
há oito mulheres; a primeira mulher Vereadora foi eleita lá em 1947, Julieta
Battistioli, que foi a primeira mulher Vereadora do Brasil. Veja que esta Casa
é pioneira. Ela é tão pioneira em várias questões, como esta da própria mulher
ocupando um lugar no Parlamento de uma Cidade importante como Porto Alegre,
como pioneiro é Otávio Dumit Gadret. E hoje eu digo, emocionado, à Christina,
ao Alexandre que vi adentrar à sala a terceira geração dos Gadret, com a
Fernanda Gadret, os gêmeos Eduardo e o Rafael. A terceira geração, o Eduardo e
o Rafael com 7 anos de idade, já crescendo em meio aos meios de comunicação,
como assim cresceram a Christina e o Alexandre, que aqui estão; o Rafael e a
Fernanda, que aqui não estão, porque estão lá trabalhando; afinal, alguém tem
que trabalhar!
Mas este é o contexto
de um homem que foi corajosamente empreendedor, que saiu da publicidade, mas
que veio dos meios de comunicação. Com 11 anos de idade, o Otávio Gadret
apresentava programas infantis de rádio, o Clube Ping Pong e tantos outros, seguindo
uma sequência enorme. Apresentava a Hora do Julinho, na antiga Rádio Princesa,
até cumprir o seu ideal que era ter uma emissora de rádio. Sequer imaginara ele
que teria outras 13 ou 16 emissoras, que veremos daqui a pouco, ou muito mais,
que por certo teremos também.
Vejam que em 1970, a
Rádio Caiçara, com 250 watts, um quarto de kilowatt, foi colocada no ar como a
penúltima do IBOPE, e em dois meses era a rádio mais ouvida no Rio Grande do
Sul, justamente com esse slogan
pronunciado várias vezes aqui e criado pelo Otávio Gadret: “Caiçara, onde a
música não para!”
Em 1971, veio a Rádio
Pampa, no meio do rádio, na frequência 970; depois, em 1975, a Eldorado; em
1977, a hoje Jovem Pan. Em 1980, depois da inauguração da TV Pampa de Porto
Alegre, que fez de Otávio Gadret o mais jovem proprietário de emissora de
televisão do Brasil, ali estava criada a Rede Rio-Grandense de Emissoras, hoje,
Rede Pampa. Depois, em 1983, veio a Liberdade; em 1987, a TV Pampa de
Carazinho; a TV Pampa Norte, hoje; depois a criação do Canal 13, de Pelotas,
que hoje é a TV Pampa Sul; em 1989, a Rádio 104; em 1993, a TV Pampa Santa
Maria, Canal 4, que hoje é a TV Pampa Centro. Em 1997, Otávio Gadret compra a
Rádio Princesa, que hoje é a nossa Rádio Grenal. Entre aquilo que se pode dizer
de criação, de transformação, de mudanças, aí está o espírito empreendedor do
Gadret, porque percebeu que poderíamos ter um nicho de mercado que não existe
no planeta: uma rádio, no País do futebol, inteiramente voltada para o futebol,
a Rádio Grenal. E ela está aí, gerando emprego, 24 horas por dia, ao vivo,
transmitindo aquele que é o nosso principal esporte. E o Tarciso Fecha Negra
não deve gostar muito disso, não? Uma rádio inteiramente futebolística; não
existe similar no planeta. Depois, veio a Rádio Continental. Em 2003, houve a
compra da Rádio Rota do Sol, que hoje é a Rádio Grenal FM – a Rádio Grenal hoje
está em AM e FM. Em 2007, a Rádio Liberdade. Depois, veio a nossa rádio de
Cambará do Sul, mais tarde, de Capão da Canoa, Capivari, atendendo Pinhal,
Cidreira e Torres – essas quatro, formando a Rede Praia. Eu diria para vocês
que é um sucesso. Às vezes, eu brinco, fazendo apostas de que, se encontrarmos
alguma música ruim nessas rádios, que não agrade a gregos e troianos, qualquer
gosto em termos musicais, se encontrarmos uma sequer que seja ruim, a minha
aposta está perdida. E não preciso dizer aqui qual é a aposta, porque
poderíamos apostar qualquer coisa. Ela é uma rádio que hoje, no litoral, é um
sucesso. O jornal O Sul está aí complementando a Rede Pampa de Comunicação.
Talvez tenha sido o grande sonho do Gadret; o Gradet criou o jornal do Júlio de
Castilhos. Toda hora em que encontro o ex-Prefeito desta Casa, o Artur Zanella,
ele diz: “O Otávio criou o jornal do Julinho.” Não foi só a voz do Julinho na
Rádio Princesa; ele criou o jornal do Julinho. Talvez, naquele jovem, brotasse
justamente esse espírito de, um dia, ter um jornal, e, de novo, corajosamente,
ele parte para um investimento pesado, no momento, há 12 anos, em que as
grandes redes de comunicação estavam nos entregando o País, e ele gerou
empregos. Somados hoje os empregos da Rede Pampa, nós temos mais de mil
funcionários em todo o Estado. E, quando se fala em funcionários em todo o
Estado, nós estamos falando em uma rede que, por ter crescido como cresceu, ela
cresceu também em suas retransmissoras de televisão – hoje, são 106 em todo o
Estado. Essa rede de comunicação cresceu também no seu número de sucursais em
todo o País. Hoje, nós temos sucursais em Ijuí, Santa Cruz, Caxias, por onde se
vai, nós temos uma sucursal – Uruguaiana, São Paulo, Brasília. Isso quer dizer
que procuramos estar em todos os pontos. E ela não vai parar de crescer aí, ela
continuará crescendo, formando profissionais de qualidade. E lembramos do
noticiário Panorama, que foi pioneiro aqui no Estado, e lá estava a Rosa
Helena, hoje Secretária de Turismo de Gramado; lá estava o Cláudio Andara, e lá
estava o saudoso Melchíades Stricher, cujo primeiro trabalho como comentarista
de rádio foi na Rede Pampa. O Jornal Meridional, com o Clóvis Duarte, que
também nos deixou tanta saudade. Aí vamos rumar para Tânia Carvalho, para
Balala Campos, para Lauro Quadros, para Claudia Nocchi, para Flavio Porcelo;
vamos migrar para o Rogério Mendelski, José Barrionuevo, Rosane Oliveira, Enio
Bervangerl; Flávio Alcaraz Gomes, Adroaldo Streck, muitos por lá passaram,
muitos por lá começaram, muitos para lá retornaram, como foi o caso do próprio
Rogério Mendelski, à época.
Nós temos nomes que
se tornaram políticos. O Adroaldo Streck, para quem não sabe, a primeira vez
que se elegeu Deputado Federal foi na Rádio Pampa, ele trabalhava lá na
frequência 970, no meio do rádio. O Luiz Braz se elegeu na Rádio Pampa e
cometeu o desatino de sair de lá, à época, e foi para uma outra emissora – eu
estou fazendo aqui uma brincadeira, o senhor que fala de liberdades, não é?
Pela própria essência do Partido, nós somos pelas liberdades, mas, para orgulho
nosso, ele foi eleito quando estava na Rede Pampa. E o Tampinha, que divertiu
gerações; e o Teixeirinha, que trabalhou na Rádio Eldorado, para quem não sabe.
E, hoje, a Beatriz Fagundes, o Marne Barcelos, o Antonio Augusto, o Haroldo de
Souza, que foi Vereador por esta Casa, o Farid Germano Filho, o Roberto
Brauner, o Darci Filho, o Renato Marsilha, o Ricardo Vidarte, o Castro Júnior,
e nós repatriamos o Pato Moure, que estava perdido lá na Itália, depois de 30
anos, retornou para o Brasil e retornou para a Rádio Grenal. E se eu não falar
nelas, elas ficarão com ciúmes enorme, Magda Beatriz e Vera Armando. Nós temos
que falar no Martin Trapp, nós temos que falar no Roger dos Reis, na Marjana
Vargas, que tem a incumbência de dirigir parcelas da nossa Rede Pampa entre
outros tantos, como o Rudinei Fonseca na parte técnica. Mas nós não podemos
deixar de falar, e quando se fala em pioneirismo e coragem, nós temos que falar no Studio
Pampa, que foi também uma revolução na TV. Hoje, ele tem uma audiência
extraordinária e é o mais comentado programa da televisão gaúcha, produção
local da Rede Pampa. E, se não falarmos também nas meninas, entre outras, na
Jaqueline Raffler, na Cris Barth, na Thaila
Colling, na Suellen Ribeiro, e no Tom Siqueira, também o exemplo da Magda e da
Vera, dá uma ciumeira tremenda. Então, aí está registrado quem realmente traz
um índice de audiência muito elevado para a Rede Pampa. Então, esse é o
contexto que a gente pode dizer, revolucionário, como foi o jornal O Sul, já
referido aqui, que é o único jornal do Brasil que tem um caderno de colunistas,
que foi o pioneiro em cores. Entre os jornais do Brasil, foi o primeiro jornal
inteiramente a cores do Brasil, que homenageia o Sul, pelo nome, como a própria
Rede Pampa homenageia o Rio Grande do Sul, pelo nome. Nós estamos falando que o
Rio Grande do Sul vive de Pampa, e, por isso, o nome da nossa Rede, do nosso
Grupo é Pampa. E não poderíamos deixar de homenagear a nossa terra, Porto
Alegre, a Capital de todos os gaúchos, criando um nome intimamente ligado a
essa terra, que é o Gre-Nal, a Rádio Grenal.
Então, meus amigos, hoje, nós
que estamos entre as dez principais emissoras FM do Rio Grande do Sul, cinco
são nossas, só que essas cinco representam praticamente 60% da audiência de
emissoras FM do Estado. Aí está a primeira colocada, a mais ouvida é a 104; a
segunda mais ouvida é a Eldorado. E temos também, entre as quatro primeiras AM,
para quem sabe, a terceira é a Rádio Caiçara. Hoje, estamos encostados – e eu
acho que neste mês a gente passa – na Rádio Gaúcha AM. E temos a Rádio Pampa
que é a quarta, à frente de importantes emissoras, como a Guaíba e a
Bandeirantes. Eu não gosto muito de falar em concorrência, mas eu acho que ela
é salutar, é importante em nome de tudo que me foi dito aqui, em nome da
pluralidade, em nome da vontade de termos um Rio Grande do Sul mais saudável,
mais arejado, um Rio Grande do Sul que possa ter, de forma controvertida, posições na própria imprensa. A informação, muitas vezes, é traçada
por descaminhos. Na informação não existe opinião, e temos jornalistas aqui.
Entre jornalistas de informação e de opinião existe uma diferença enorme.
Informação é informação. E, sempre que se transmite uma informação, as versões
dos fatos, as verdades têm que ser identificadas e ouvidas. Quando se transmite
opinião, aí é o livre manifestar de quem está emitindo a sua opinião. E é nesse
aspecto que O Sul pluraliza, pelos mais de 40 colunistas que hoje escrevem no O
Sul, de segunda a segunda, com o jornal de domingo, no domingo. Domingo foi uma
covardia. Como é bom quando acontece isso! Jogo da Seleção Brasileira, do
Grêmio, do Inter, no sábado e no domingo, e só se consegue ler no jornal O Sul.
Para nós, é muito bom. Nós ficamos muito felizes.
Quando cai, lá, o
Presidente da Venezuela, por um golpe militar, e no próprio sábado ele é
reconduzido, os jornais de domingo, todos, dão a queda do presidente
venezuelano, e nós, no domingo, já noticiávamos que ele retornara ao poder. E
aí acontece um furo atrás do outro, inerente a quem se predispõe a ter mais de
uma equipe de trabalho. Por que os jornais de domingo não saem no domingo?
Obviamente, por economia. Alguém resolveu economizar, serviu de modelo, e os
outros copiaram. Então, nós temos sempre uma equipe a mais para que possamos
complementar essa ideia de levar a informação quando ela acontece.
Então, muito obrigado
à nossa Câmara de Vereadores, a todos que se manifestaram, a todos que, de uma
forma ou de outra, nos trouxeram esta imensa alegria de sermos homenageados nos
43 anos por uma Casa que tem 240 anos. Estão aí a Daniela Aspis, o Flávio
Pereira, o César Krob, os nossos colunistas, que estarão noticiando amanhã o
que aconteceu.
Muito obrigado, em
nome do Presidente Otávio Gadret, da família Gadret, e em nome da imensa
família da Rede Pampa de Comunicação, a quem temos a honra de pertencer.
Obrigado.(Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
SR. PRESIDENTE (Bernardino
Vendruscolo): Nós é que agradecemos à família
Pampa.
O SR. IDENIR CECCHIM: Só para lembrar que o Dr. Otávio Gadret é cidadão
de Porto Alegre por proposição do Ver. Clóvis Brum, há bastante tempo.
A SRA. LUIZA NEVES: Sr.
Presidente, Ver. Bernardino Vendruscolo, nós gostaríamos de fazer um registro
aos nossos homenageados, justificando a ausência do nosso Presidente Ver. Dr.
Thiago e de alguns Vereadores, pois recebem, neste momento, no Salão Nobre
desta Casa, os moradores do bairro Sarandi que foram vítimas daquele alagamento
que se deu pelo rompimento do dique, numa audiência extraordinária. Registramos
as nossas desculpas pela ausência do Presidente e trazemos a justificativa.
Obrigada.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Muito obrigado. Bem lembrado por V. Exa.
Convido o Ver. Nereu D’Avila, proponente desta
homenagem, a fazer a entrega do Diploma.
(Procede-se à entrega do Diploma.)
(Posam para fotografia.)
O SR. JOÃO
CARLOS NEDEL (Requerimento): Sr. Presidente, para colaborar com o andamento dos
trabalhos, em conformidade com o Ver. Guilherme Socias Villela e o Ver. Idenir
Cecchim, solicito que o período de Grande Expediente seja adiado para a próxima
Sessão.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. João
Carlos Nedel. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo – às 16h26min): Havendo
quórum, passamos à ordem do Dia.
Apregoo a Subemenda nº 01 à Emenda nº 01 ao PLE nº
027/12, de autoria do Ver. Engº Comassetto.
Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Engº
Comassetto, solicitando dispensa do envio da Subemenda nº 01 à Emenda nº 01 ao
PLE nº 027/12 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Peço a compreensão dos Srs. Vereadores: em razão de vários colegas estarem em reunião na Presidência, vamos encaminhar, em primeiro lugar, o item 2 da priorização.
(encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
REQ. Nº 169/13 – (Proc. nº 2665/13 – Ver.
Reginaldo Pujol) – requer
Moção de Solidariedade e Reconhecimento aos médicos brasileiros.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação o Requerimento nº 169/13, de autoria do
Ver. Reginaldo Pujol. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como
se encontram. (Pausa.) APROVADO.
(encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
REQ.
Nº 156/13 – (Proc. nº 2502/13 – Verª Fernanda Melchionna e outros) – requer Moção de
Solidariedade com os ativistas que vêm sofrendo ameaças nas redes sociais por
grupos que disseminam ódio e intolerância.
O SR. PRESIDENTE
(Bernardino Vendruscolo): Em votação o Requerimento nº 156/13, de autoria da
Ver.ª Fernanda Melchionna e outros... Uma Questão de Ordem, Vereador?
O SR.
REGINALDO PUJOL: Hoje pela manhã, a Ver.ª Fernanda Melchionna
iniciou uma exposição que me pareceu bastante convincente, e eu me sentiria
muito satisfeito se ela viesse à tribuna e justificasse esse seu Requerimento;
assim, eu teria a possibilidade de poder acompanhá-la.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Muito bem, só que nós estamos em votação.
Repetindo: em votação o Requerimento nº 156/13, de
autoria da Ver.ª Fernanda Melchionna e outros. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que
o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
REQUERIMENTO - VOTAÇÃO
(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem
aparte)
REQ.
Nº 160/13 – (Proc. nº 2554/13 – Ver. Engº Comassetto e outros – Bancada do PT)
– requer Moção de Solidariedade com os médicos estrangeiros do Programa
Mais Médicos, do Governo Federal.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Valter
Nagelstein, o Requerimento nº 160/13, de autoria do Ver. Engº Comassetto e
outros. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADO por 09 votos SIM e
10 votos NÃO.
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: Sr. Presidente, eu vou juntar a justificativa agora junto à assessoria
por duas razões: a primeira delas, porque todo médico deve se submeter ao exame
de classe, de categoria, o que todos fazem para revalidar o diploma; que, neste
caso, não está acontecendo.
A segunda delas, porque me parece que o Governo
brasileiro é que tem que dar condições para os médicos brasileiros poderem
trabalhar nos rincões mais longínquos.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Obrigado.
O SR. ALBERTO
KOPITTKE (Requerimento): Presidente, tendo em vista o quórum apertado da
votação, eu acho que este tema merece uma nova possibilidade de debate. Peço
renovação de votação na próxima Sessão.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Por favor, encaminhe por escrito.
O SR. ALBERTO
KOPITTKE (Requerimento): Então solicito
que o PLCL nº 010/11 seja retirado da priorização de votação da data de hoje,
tendo em vista que vários colegas estão reunidos na Presidência.
O
SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação o Requerimento, de
autoria do Ver. Alberto Kopittke. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O
SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo – às 16h35min): Encerrada a
Ordem do Dia.
Passamos à
PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05 oradores/05 minutos/com aparte)
2ª SESSÃO
PROC.
Nº 1278/13 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 026/13, de autoria do Ver. Marcelo Sgarbossa,
que inclui Seção X-A, com arts. 58-A e 58-B, no Capítulo II da Lei Complementar
nº 694, de 21 de maio de 2012 – que consolida a legislação sobre criação,
comércio, exibição, circulação e políticas de proteção de animais no Município
de Porto Alegre e revoga legislação sobre o tema –, permitindo o transporte de
animais domésticos com até 10 kg (dez quilos) nos veículos integrantes do
serviço de transporte coletivo do Município de Porto Alegre.
PROC.
Nº 1950/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 211/13, de autoria do Ver. Marcelo Sgarbossa,
que altera o inc. VI e inclui inc. XI e § 3º no art. 3º da Lei nº 10.199, de 11
de junho de 2007 – Estatuto do Pedestre –, e alterações posteriores, dispondo
sobre o tempo de travessia de pedestres.
PROC.
Nº 2014/13 – PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 005/13, de autoria do Ver. João Carlos Nedel,
que altera o caput do art. 117 e inclui
§§ 10 e 11 no art. 119 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, dispondo
sobre a obrigatoriedade de execução dos orçamentos anuais e sobre a
impossibilidade de não execução desses.
PROC.
Nº 1052/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 029/11, de autoria do Ver. Bernardino
Vendruscolo, que obriga as instituições bancárias a disponibilizarem aos seus
clientes armários guarda-volumes e dá outras providências.
PROC.
Nº 1705/13 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 018/13, de autoria da Verª Mônica Leal, que
inclui art. 133-A na Seção I do Capítulo II da Lei Complementar nº 284, de 30
de dezembro de 1999 – que institui o Código de Edificações de Porto Alegre e dá
outras providências –, e alterações posteriores, determinando a realização de
vistorias periódicas em edificações não residenciais.
PROC.
Nº 2294/13 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 024/13, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que concede a Comenda
Porto do Sol à Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa.
PROC.
Nº 2296/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 264/13, de autoria da Verª Lourdes Sprenger,
que denomina Praça Luiz da Silva Taborda o logradouro público cadastrado
conhecido como Praça 3809 – Loteamento IAPI –, localizado no Bairro Passo
D’Areia.
PROC.
Nº 2347/13 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 026/13, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que concede a
Comenda Porto do Sol à Entidade Palotina de Educação e Cultura.
PROC.
Nº 2350/13 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 027/13, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que concede a
Comenda Porto do Sol ao senhor Armando Rosa Barroso Magno.
PROC.
Nº 2385/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 026/13, que institui o Programa Municipal de
Educação Fiscal do Município de Porto Alegre (PMEFPA) e dá outras providências.
PROC.
Nº 2416/13 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 031/13, de autoria do Ver. Nereu D'Avila, que concede o Diploma
Honra ao Mérito ao Jornal da Noite.
PROC.
Nº 2438/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 275/13, de autoria do Ver. João Carlos Nedel,
que denomina Rua Ten. Cel. Waldomiro Eifler o logradouro público não cadastrado
conhecido como Rua Dois Mil e Sessenta e Seis – Loteamento Timbaúva –,
localizado no Bairro Mario Quintana.
PROC.
Nº 2447/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 278/13, de autoria do Ver. João Carlos Nedel,
que denomina Rua Mauro Costa o logradouro público não cadastrado conhecido como
Rua Dois Mil e Sessenta e Cinco – Loteamento Timbaúva –, localizado no Bairro
Mario Quintana.
PROC.
Nº 1866/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 197/13, de autoria do Ver. João Derly, que
assegura a gestantes e pessoas acompanhadas de crianças de colo com até 2
(dois) anos a reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) do total das vagas em
estacionamentos mantidos por shopping
centers, centros comerciais e hipermercados.
PROC.
Nº 1917/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 208/13, de autoria da Verª Any Ortiz, que
institui o Programa de Adoção de Viadutos. Com
Emendas nos 01 a 04.
PROC.
Nº 1958/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 213/13, de autoria do Ver. João Derly, que
obriga restaurantes, bares, lanchonetes, confeitarias, padarias, rotisserias e congêneres a
disponibilizarem aos consumidores informações sobre os alimentos que
comercializarem que não disponham de embalagem própria e sejam preparados no
estabelecimento.
PROC.
Nº 2131/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 246/13, de autoria do Ver. Clàudio Janta, que
obriga as concessionárias que operam o transporte público coletivo e seletivo
do Município de Porto Alegre a disponibilizarem aos seus funcionários
instalações sanitárias adequadas no início e no fim das linhas.
PROC.
Nº 2298/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 265/13, de autoria do Ver. Marcelo Sgarbossa,
que inclui art. 8º-A e altera o art. 7º da Lei nº 10.260, de 28 de setembro de
2007, alterada pela Lei nº 10.823, de 21 de janeiro de 2010, obrigando a
destinação de, no mínimo, 5% (cinco por cento) da área destinada a automóveis,
em estacionamentos temporários remunerados, para a implementação de
estacionamentos de bicicletas e estendendo à construção e à manutenção destes a
aplicação da renda auferida.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Não há quem
queira discutir. Encerrada a discussão da Pauta.
O SR. PEDRO RUAS: É um registro por justiça, Presidente. Vários Vereadores da Casa,
incluindo o Presidente, Ver. Dr. Thiago, estão, neste momento, atendendo às
famílias que ficaram flageladas em função da inundação da Zona Norte. Esses
Vereadores não puderam dar presença na Ordem do Dia. Eu acho que nós temos que
justificar essa ausência dos Vereadores, porque vai constar como uma falta, o
que representa grave injustiça, neste caso. Então, em nome dos Vereadores que
estão lá, queria fazer este registro. Obrigado.
O
SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): A Diretoria
Legislativa registra que não receberão falta em razão de ter sido muito rápida
a Ordem do Dia, apesar de termos aprovado aqui vários requerimentos. Então não
será dada a falta àqueles que, porventura, não puderam registrar a sua
presença. Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, muito obrigado.
Estão
encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a
Sessão às 16h36min.)
* * * * *